Busca
search
20 • abr • 2021

Rôgga patrocina atletas em preparação para Tóquio

Incentivadora do esporte há mais de dez anos, a Rôgga acaba de anunciar novos patrocínios: Edson Silva (canoagem) e Edenilson Floriani (atletismo paralímpico) passam a contar com o apoio da construtora até dezembro. Em fevereiro, as atletas Tamiris de Liz, Ana Lays Bayer e Samara Furtado, do atletismo, também tiveram seus contratos de patrocínio renovados por mais um ano.

Aos 38 anos, Edinho (como Edson Silva é conhecido) tem como meta conquistar uma vaga nas Olimpíadas de Tóquio, no Japão, em julho deste ano. Atualmente está em primeiro lugar na seletiva nacional para os campeonatos mundiais e para Tóquio. Atleta da Seleção Brasileira de Canoagem desde 2000, ele já representou o país em 76 competições internacionais e trouxe para casa 27 medalhas de ouro, 36 de prata e 13 de bronze.

Remunerado pelo Bolsa-Atleta, esta é a primeira vez que o canoísta de velocidade recebe patrocínio privado. “O auxílio do governo federal nem sempre cobre a totalidade dos investimentos para que o atleta se mantenha em forma, tendo em vista as diversas exigências que envolvem o condicionamento físico. O patrocínio da Rôgga será fundamental não só pela questão financeira, mas por nos dar a oportunidade de representar uma grande marca que aposta no nosso potencial”, diz.

Edenilson Floriani, 30 anos, concorda. Recordista mundial no lançamento de dardo com a marca de 56 metros e 56 centímetros – índice obtido em 2019 no Campeonato Brasileiro de Atletismo, o atleta paralímpico do Clube Centro Esportivo para Pessoas Especiais (CEPE) também está de olho em uma vaga nos Jogos Paralímpicos de Tóquio. Sua estreia no atletismo foi em 2016, nos Jogos Paradesportivos de Santa Catarina, onde conquistou três medalhas de ouro.

Em 2017 iniciou em competições de alto rendimento organizadas pelo Comitê Paralímpico Brasileiro. Em 2018, na Colômbia, foi classificado internacionalmente e bateu o recorde das Américas no lançamento de dardo classe F42. “Agora, a meta é garantir a vaga para Tóquio. Atualmente, estou dentro da lista longa, onde estão atletas com chances de ir para as Paralimpíadas. O próximo passo é a fase de avaliação e treinamento, em abril, e depois a tomada de tempo em junho, onde será definida a lista curta e os atletas que viajam para o Japão”, conta.

Assim como Edinho, Edenilson também comemora o patrocínio da Rôgga. “Esse suporte será fundamental para que eu possa buscar a melhor performance dentro da minha prova, alavancando os índices técnicos. Santa Catarina é um berço de talentos esportivos e se cada empresa adotasse um atleta, teríamos muitos jovens brilhando no cenário nacional e internacional. É gratificante saber que a Rôgga se preocupa e tem esse olhar para o esporte, que pode transformar vidas.”

Uma década de apoio ao esporte

Thales Silva, diretor comercial da Rôgga, diz que a empresa investe em diferentes iniciativas esportivas, desde projetos de base até atletas de alto desempenho. Na última década, mais de 100 crianças e adolescentes do atletismo já foram beneficiados pela Rôgga em Joinville. “O esporte é uma ferramenta de inclusão social e um importante aliado na formação de jovens talentos, que ao se destacar em suas modalidades se tornam referência e fonte de inspiração”, comenta.

Além do incentivo aos projetos de base e patrocínios individuais, a Rôgga apoia o Joinville Esporte Clube – JEC, o Grêmio Esporte Juventus de Jaraguá do Sul e a realização de campeonatos de esporte de praia, no Litoral Norte catarinense.

“Essa iniciativa deveria ser seguida por outras empresas. Grande parte dos atletas no Brasil são oriundos de projetos sociais, mas chega um momento em que apenas a bolsa-auxílio é insuficiente e muitos precisam migrar para trabalhos formais para complementar a renda, não conseguindo se dedicar totalmente ao objetivo. Se as grandes empresas fizessem como a Rôgga, o Brasil poderia ser referência em diversas modalidades esportivas”, avalia Edinho.

Treinos na pandemia

Focados nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, Edinho e Edenilson contam como estão se adaptando à rotina durante a pandemia. “Estou com alguns materiais em casa para conseguir dar continuidade aos treinamentos e a parte de força eu realizo na academia. Já os treinos específicos são online, com acompanhamento dos técnicos por videoconferência. Sempre que os decretos abrem uma brecha, voltamos aos treinos presenciais”, conta Edenilson.

Edinho também teve a rotina totalmente alterada, com impacto não apenas nos treinamentos. “O calendário de competições sofreu impactos negativos, com eventos adiados, cancelados, reagendados, inclusive os Jogos Olímpicos de 2020. Tudo isso causou dificuldade e instabilidade no plano de treino e projetos futuros. Teve centro de treinamento fechado, reaberto, fechado de novo, clubes impedidos de abrir, academias fechadas. Tivemos de nos adaptar, mas o foco agora está totalmente em Tóquio.”

 


Categorias

An error has occurred. This application may no longer respond until reloaded. Reload 🗙